24 anos de medicamentos genéricos no Brasil: um avanço para a sociedade

Considerando o mercado total de medicamentos, os genéricos representam 35,44% de todos os medicamentos comercializados no País

No dia 10 de fevereiro de 2023, a fabricação e comercialização de medicamentos genéricos no Brasil completa 24 anos. Segundo levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos) com base em dados da IQVIA, estes medicamentos já respondem por 73,38% dos medicamentos usados para hipertensão, 78,66% para colesterol, 71,85% para ansiedade e 64,66% para depressão. 

Considerando o mercado total de medicamentos, os genéricos representam 35,44% de todos os medicamentos comercializados no País e, nestes 24 anos já geraram uma economia de R$ 241 bilhões para os consumidores. 

Entre os 20 medicamentos mais prescritos no país, 15 foram na versão genérico, como: Amoxilina, Azitromicina, Losartana, Escitalopram, Cefalexina, Sinvastatina, entre outros (confira a lista abaixo). 

20 Produtos mais prescritos – Mercado Total 

Dos 20 produtos mais prescritos Mercado Total – 15 são genéricos 

PRODUTOSCATEGORIA
GLIFAGE XR  REFERÊNCIA 
AMOXICILINA   GENERICO 
AZITROMICINA  GENERICO 
RIVOTRIL  REFERÊNCIA 
LOSARTAN   GENERICO 
ARADOIS  MARCA 
ESCITALOPRAM   GENERICO 
CEFALEXINA  GENERICO 
ALPRAZOLAM   GENERICO 
ASTRO  MARCA 
SERTRALINA  GENERICO 
H.C TIAZIDA   GENERICO 
CIPROFLOXACIN.  GENERICO 
SINVASTATINA   GENERICO 
ZOLPIDEN  GENERICO 
CLONAZEPAM   GENERICO 
CLAVULIN BD   REFERÊNCIA 
QUETIAPINA   GENERICO 
AMOXI.CLAV. GENERICO 
PREGABALINA   GENERICO 

Fonte: Close-Up MAT dezembro/2022 

No total, 96 laboratórios comercializam medicamentos genéricos no território nacional com preços pelo menos 35% menores que os medicamentos de referência e com indicação para cerca de 90% das doenças prevalentes no País. Ainda de acordo com o levantamento da PróGenéricos, entre janeiro e dezembro de 2022, mais de 1,8 bilhão de caixas de genéricos foram comercializadas no Brasil, configurando um aumento de 7,76% quando comparado ao ano anterior. Considerando o acumulado desde que os genéricos passaram a ser comercializados, em 1999, eles já geraram uma economia para os consumidores de R$ 241 bilhões, levando em conta quanto eles deixaram de gastar caso tivessem somente o medicamento de referência à disposição. 

Com a entrada em vigor da Lei 9.787 e a regulamentação do mercado, as alternativas medicamentosas passaram a ser utilizadas com segurança pela população e os laboratórios tiveram que seguir uma série de regras específicas exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a produção dos genéricos, que têm a mesma ação terapêutica e a mesma eficácia do medicamento de referência. Além de oferecerem oferta diversificada no mercado, os genéricos permitiram reduzir a interrupção do tratamento, como acontecia no passado, pelo fato da população não dispor de recursos para arcar com os altos custos dos remédios. 

Os genéricos são, sem dúvida, um avanço para a sociedade brasileira. Já se converteram num poderoso instrumento de amparo à saúde por permitir tanto ao Sistema Único de Saúde (SUS) quanto aos consumidores terem acesso a tratamentos de forma econômica, segura e eficaz.  

Fonte: https://abifina.org.br/temario/24-anos-de-medicamentos-genericos-no-brasil-um-avanco-para-a-sociedade/

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