COO da Omni Saúde detalha a proposta de inovação da healthtech com plano de assistência farmacêutica no mercado B2B2C
Com a proposta de inovar no mercado de saúde suplementar, quatro executivos se uniram para criar a Omni, healthtech que oferece um plano de assistência farmacêutica, permitindo às empresas cobrirem os gastos com medicamentos feitos pelos colaboradores, além de acompanhar os tratamentos. Criada há um ano e quatro meses, a startup possibilita a aquisição dos remédios em qualquer farmácia do País, com uma jornada simples, bastando três cliques em seu aplicativo. Detalhando o potencial desse mercado e de que forma a empresa vem investindo na experiência do cliente para escalar, Ricardo Soffner, COO da Omni Saúde fornece algumas informações.
Ele destaca o time de executivos que criaram a Omni, passando por Fernando Lins, cofundador da plataforma de telemedicina Conexa Saúde, Leopoldo Veras, que há 25 anos opera no mercado de saúde suplementar, Kiko Coelho, sócio fundador da consultoria em tech NoBuzz, e ele mesmo, que veio do Goldman Sachs. Conversando sobre a ideia, no final de 2022, eles decidiram iniciar a empresa, após terem refinado o produto e a jornada considerada ideal para o cliente, fazendo a primeira captação de capital em março do ano seguinte. Uma vez finalizada a plataforma e os investimentos iniciais em tecnologia, em agosto do mesmo ano já possuía seu primeiro cliente. “Ou seja, uma empresa bastante jovem, mas que já vem escalando no mercado e atraindo os olhares das pessoas, sinalizando um grande potencial de crescimento.”
Pela experiência adquirida em suas atividades, perceberam a importância do medicamento como fator de intervenção na saúde. “As pessoas vão mais às farmácias do que aos hospitais, médicos e dentistas, sendo que a demanda existe sempre, pois, independentemente do momento da economia, as pessoas precisam de remédios. E uma das principais dores que notamos é a falta de engajamento ao tratamento, seja por dificuldade financeira para adquirir o medicamento com regularidade ou, principalmente, em relação às doenças silenciosas, que, por não apresentar sintomas perceptíveis, como colesterol alto, hipertensão, diabetes, etc., fazem o paciente subestimar a importância do medicamento.” Além disso, o executivo cita a questão da automedicação, hábito bem brasileiro, e que, com a Omni, as pessoas terão que comprovar a necessidade de determinado remédio.
O COO explica que, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos, onde os planos de saúde dão cobertura aos gastos com remédios, aqui no Brasil existe esse gap, que a Omni aproveitou para disruptar. Como plano de assistência farmacêutica oferecido aos RHs das empresas, no modelo B2B2C, o desafio está sendo o de mostrar aos colaboradores que eles podem ter acesso a esse benefício, ou seja, a compra de medicamentos cobertos pela empresa. “Apenas em planos odontológicos, existem 45 milhões de beneficiários atualmente no País, enquanto apenas dois milhões de pessoas são favorecidas de alguma forma com essa cobertura de assistência farmacêutica. Ou seja, o potencial é enorme.”
Indagado sobre como pretendem, sendo uma empresa 100% digital, entregar uma jornada fluida e humanizada tanto para o cliente quanto para o usuário final, Soffner respondeu que é por meio da cultura de centralidade do cliente. “No nosso aplicativo, com três cliques o usuário consegue realizar toda sua jornada de aquisição do medicamento. Procuramos manter nossa plataforma o mais simples possível para todo perfil de cliente. E temos um time de farmacêuticas que acompanham os tratamentos, fazendo abordagens ativas junto aos beneficiários. Enfim, damos todo suporte visando uma experiência cujo valor seja reconhecido pelos clientes.” Quanto à experiência da contratante, ela é enriquecida com o fornecimento de dados de todos os tipos para que possa investir em saúde de maneira mais assertiva.
No que diz respeito ao alcance da empresa, que permite ter clientes por todo o Brasil, já que os usuários do plano podem comprar em qualquer farmácia do País. O executivo também falou sobre a confiança no marketing espontâneo do boca a boca para a escalabilidade da organização, graças ao suporte rápido e eficaz na qual trabalham intensamente. “Investimos muito em tecnologia, incluindo inteligência artificial, para garantir a qualidade de atendimento e na segurança das informações.”
Fonte: https://portal.clientesa.com.br/cliente-sa/a-democratizacao-do-acesso-aos-medicamentos/