Divisão farmacêutica da empresa se destaca com crescimento expressivo em áreas terapêuticas estratégicas; região já cresceu 35% nos primeiros meses do ano
Saúde para todos, fome para ninguém. Com essa visão clara como norte, a divisão farmacêutica da Bayer na América Latina vem registrando sucesso em atingir seu objetivo de crescer e impactar positivamente a vida de mais de 30 milhões de pacientes latino-americanos.
Presente em mais de 30 países na região, com três plantas para a produção de medicamentos e dois hubs médicos globais, a companhia soma mais de 70 produtos lançados nos últimos três anos, entre eles novas indicações de marcas já consolidadas, proporcionando ainda opções terapêuticas às pessoas na América Latina.
O cenário de sucesso e impacto na vida de tantos pacientes é traduzido em números de vendas, somando aproximadamente 750 milhões de Euros em 2023. A região se destaca ainda quando áreas-chave, como oncologia e oftalmologia, são comparadas com os números globais da companhia de 2022. Na oftalmologia, por exemplo, a região obteve um crescimento de 42% em vendas, ante 5,6% do registrado globalmente. Já o portfólio de oncologia, que conta com darolutamida – indicado para o tratamento do câncer de próstata, registrou um crescimento de vendas de 20%, frente a 12,1% no âmbito global.
Outro case de sucesso é o lançamento de finerenona, indicado para o tratamento da doença renal crônica do paciente com diabetes, com México Brasil e PACA (Países Andinos, América Central e Caribe) entre os dez países que mais vendem o produto no mundo. “A literatura médica nos mostra que a doença renal está presente em 30 a 50% dos pacientes com diabetes tipo 2. Portanto a chegada de finerenona representa um marco para essa população que pode, agora, tratar essa condição pouco diagnosticada”, afirma Adib Jacob. “Com finerenona esperamos atingir 70 milhões de euros em vendas em 2026”, ressalta.
A saúde feminina, área em que a Bayer é líder de mercado, também contribuiu para este avanço, com destaque para os LARCs – sigla em inglês para “Long-acting reversible contraceptives”, que significam métodos contraceptivos de longa ação, o que no caso da Bayer representam a classe dos Dispositivos Intra-Uterinos hormonais.
A Bayer já mira nas conquistas para os próximos anos. “Esperamos que, em 2027, possamos comemorar a marca de EUR 1 Bi em vendas na região, com a Latam mais forte do que nunca no cenário global”, prevê Adib Jacob, presidente da divisão farmacêutica da Bayer para o Brasil e América Latina.
2024 a todo vapor
Os números de crescimento dos primeiros quatro meses de 2024 da divisão farmacêutica da Bayer na América Latina reforçam a perspectiva positiva para o ano. Em comparação ao mesmo período de 2023, foi registrado um crescimento de 35% em vendas, com aflibercepte, darolutamida e finerenona entre os top seis produtos que puxaram essa crescente.
“As prioridades para o restante do ano são manter o crescimento de dois dígitos com foco claro nas marcas prioritárias e preparar os novos lançamentos que estão para chegar nos países da região, como a nova dosagem de aflibercepte 8mg, recém aprovado pelos órgãos regulatórios no Brasil e na Argentina”, afirma Adib.
O produto já é comercializado na versão 2mg com seis indicações. Dentre elas estão o tratamento da Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) e Edema Macular Diabético (EMD) – condições graves que podem levar à cegueira. A nova dose proporciona eficácia mais duradoura, possibilitando um intervalo maior entre as aplicações, com a mesma segurança para o paciente. “Sabemos que apesar de aflibercepte 2mg estar disponível gratuitamente, via sistemas públicos de saúde, em muitos países da América Latina, na prática, alguns pacientes acabam interrompendo o tratamento por dificuldade de deslocamento para chegar aos centros de aplicação ou por apresentarem resultados positivos a partir do primeiro uso, o que pode gerar um abandono no tratamento completo e consequente avanço da doença”, afirma Eli Lakryc, Vice-Presidente de assuntos médicos da Bayer para o Brasil e América Latina. “Com essa nova apresentação do medicamento minimizamos esses riscos que comprometem o tratamento desse paciente, com alta eficácia e performance”, completa.
Ainda falando sobre o acesso dos pacientes aos medicamentos, a Bayer tem como um dos objetivos-chave ampliar sua participação no mercado institucional, ou seja, quando a venda do medicamento não é feita diretamente ao consumidor, mas sim a um pagador institucional. “Nos últimos três anos, passamos de 20% de participação no mercado institucional para aproximadamente 50%. Esse é um esforço intencional para que mais pacientes da nossa região possam utilizar medicamentos com alta tecnologia e inovação”, reforça Adib, que complementa que “o objetivo não deixa de lado toda a força que a companhia tem no varejo (farmácias), ambiente que segue sendo importante em todos os países”.
O futuro é agora
Guiada pela ciência, a Bayer tem avançado fundamentalmente em seu pipeline ao focar suas atividades em quatro áreas principais: oncologia, doenças cardiovasculares, neurologia e doenças raras. Atualmente são mais de 30 projetos em pipeline, ou seja, com potencial para no futuro, impactar positivamente a vida de milhares de pessoas.
Na América Latina ocorrem dezenas de estudos em diferentes fases clínicas que contribuem para o desenvolvimento do pipeline da empresa e há a expectativa de mais de 65 lançamentos nos próximos anos, entre eles um medicamento para o tratamento da Hemofilia A (Fator VIII) considerado o mais avançado do mercado atualmente.
Ainda para 2024, a companhia se prepara a chegada de uma nova indicação de darolutamida, um dos medicamentos blockbuster, que pode beneficiar pacientes diagnosticados com câncer de próstata. A nova indicação pretende impactar uma gama ainda maior de pacientes, pois é estudada para o tratamento do câncer de próstata metastático. A expectativa é que ultrapasse EUR 200 milhões de peak sales, ou seja, o pico de vendas do produto na região.
Outras indicações da molécula finerenona também estão por vir, sendo a próxima para insuficiência cardíaca, cujos estudos caminham para a fase final e os resultados serão divulgados em breve.
A médio prazo, a companhia destaca a molécula não hormonal elinzanetant, que está sendo desenvolvida para o tratamento de sintomas vasomotores durante a menopausa, e que se espera que a partir de 2025 passe a integrar o portfólio global da companhia.
Divulgados no final de maio durante o congresso anual do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG), os resultados do estudo OASIS 1 e 2 FASE III demonstraram que elinzanetant reduz significativamente a frequência e a gravidade das ondas de calor moderadas a graves associadas à menopausa, além de apresentar uma melhoria no sono e na qualidade de vida em comparação com o placebo. “Esta é uma grande notícia para aproximadamente um bilhão de mulheres no mundo que estão na menopausa e que não querem ou não podem fazer reposição hormonal”, afirma Eli Lakryc. A expectativa é que o medicamento chegue à região nos próximos dois anos.
A médio-longo prazo, a companhia tem em seu pipeline uma molécula em estudo fase I e II para o tratamento de pacientes adultos com câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC), cujos tumores têm mutações ativadoras de HER2 (ERBB2), e que receberam terapia sistêmica anterior. “Os resultados que temos observados são promissores e, por isso, conseguimos a designação de Breakthrough therapy pelo FDA em fevereiro deste ano – o que acelera todo o processo de aprovação regulatória. Estamos otimistas com a possibilidade de impactarmos positivamente esses pacientes”, explica Eli.
De acordo com ele, todos esses estudos demonstram o compromisso da companhia com a pesquisa, desenvolvimento e principalmente a inovação do pipeline focado em trazer mais qualidade de vida para os pacientes. “Temos feito aquisições, investimentos e olhado com muita atenção ao que tem sido desenvolvido em inovação em todo o mundo para colaborar com o avanço da medicina. Nos comprometemos diariamente em oferecer mais saúde para todos”.
Nesse sentido, as terapias celulares e gênicas são alguns dos campos que mais crescem e que apresentam maior potencial de mudança em como conhecemos hoje a medicina. Empenhada em tornar-se líder neste campo, a Bayer desenvolve hoje sete estudos clínicos com terapias cujos tratamentos inovadores possam prevenir, frear ou mesmo reverter condições de saúde atuais. Entre os estudos destaca-se as investigações para Insuficiência Cardíaca e para Doença de Parkinson, esta última com o objetivo de ativar neurônios que foram destruídos pela doença, na esperança de restaurar a função motora e não motora dos pacientes. Para a doença de Parkinson os estudos de fase I mostraram tendências positivas após 18 meses e a expectativa é iniciar os preparativos para a fase II ainda este ano.
Tecnologia e parcerias
Para alcançar todos esses marcos, a Bayer investe fortemente em transformação digital e inovação. Um exemplo é o Universo Médico, plataforma de streaming que foi totalmente repaginada em que médicos do mundo inteiro acessam conteúdos sobre medicina de maneira personalizada. São mais de 60 mil downloads da ferramenta e mais de 18 mil médicos. Outra iniciativa que merece destaque é o projeto de Digital Patient Journey, capaz de identificar gaps e necessidades dos pacientes ao reunir informações sobre tratamento e serviços necessários em suas jornadas em um único hub.
Parcerias também são fundamentais para atingir o sucesso. A Bayer fechou recentemente um acordo, no Brasil, com outra farmacêutica, a Biolab, para a distribuição e promoção médica no país de um de contraceptivo oral de seu portfólio. “Este modelo operacional, que também já foi implementado na Argentina e está em negociações em outros países da América Latina, permite que nossos produtos, que contém alta tecnologia aplicada, continuem chegando às pessoas que precisam deles”, comenta Adib.
Fonte: assessoria de imprensa da Bayer (JeffreyGroup)