A própria movimentação do grande varejo farmacêutico ajuda a explicar essa realidade
As pequenas e médias redes do varejo farmacêutico foram as que mais sofreram nos últimos cinco anos – 2019 a 2023 – com o fechamento de farmácias.
No período, esses conglomerados perderam 1.305 pontos de venda (PDVs), na contramão dos demais players. O baixar das portas pode ser resultado de reorganizações estruturais ou também da crise enfrentada pelo setor, o que acarretou em casos de recuperação judicial.
A própria movimentação do grande varejo farmacêutico ajuda a explicar essa realidade. “Redes como RD e Farmácias Pague Menos vêm se movimentando para abrir mais unidades e se conectar com startups. Esse ganho de escala proporciona uma ampla ocupação de espaço geoeconômico e, consequentemente, uma sensível redução de brechas para a concorrência crescer”, entende o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), Cláudio Felisoni de Ângelo.
Fechamento de farmácias não alterou distribuição de lojas
Apesar de a distância entres as grandes redes de farmácias e as pequenas e médias ter aumentado, a distribuição dentro do mercado ainda não se modificou.
A maior fatia continua sendo dos empreendedores independentes, com ampla vantagem frente aos grandes associativistas. Na sequência vêm as grandes redes e as pequenas e médias e, por último, os pequenos e médios associativistas.
Uns perdem, outros ganham
Enquanto as pequenas e médias redes de farmácias fecham as portas, o setor avança, uns mais, outros menos. As farmácias independentes lideram com folga, enquanto as associativistas PME tiveram um singelo avanço nos últimos cinco anos.
Fonte: https://panoramafarmaceutico.com.br/redes-lideram-fechamento-de-farmacias/