Pfizer venderá 32% de joint venture com a GSK

A Pfizer planeja vender sua participação de 32% na Haleon, sua joint venture com a GSK voltada à área de consumer health.

A Haleon será listada em 18 de julho como uma empresa independente na Bolsa de Valores de Londres. As informações são da Reuters.

Em comunicado, a GSK informou nesta quarta-feira, dia 1º, que está desmembrando a Haleon, que fabrica a pasta de dente Sensodyne e os analgésicos Advil, para que possa se concentrar em vacinas e medicamentos prescritos. A farmacêutica britânica rejeitou uma oferta de 50 bilhões de libras (US$ 63 bilhões) pela Haleon no ano passado, alegando que a proposta subvalorizou a empresa.

Mecânica da joint venture com a GSK
A Pfizer já havia indicado que queria vender sua participação na Haleon. Mas a GSK, que detém 68% do maior negócio de saúde do consumidor do mundo, disse em fevereiro que a farmacêutica norte-americana manteria sua participação após uma oferta.

Em 3 de abril, a participação da Pfizer na Haleon foi avaliada em US$ 15,8 bilhões, de acordo com um relatório trimestral veiculado em maio. Quando a Pfizer formou a franquia com a GSK em 2019, seu patrimônio valia US$ 15,7 bilhões.

Se a GSK garantir uma avaliação de 50 bilhões de libras ou mais, seria a maior listagem por capitalização de mercado na Bolsa de Valores de Londres em pelo menos duas décadas. Os concorrentes mais próximos da Haleon no mercado de medicamentos sem receita, vitaminas e higiene bucal são a P&G, Colgate-Palmolive, Johnson & Johnson e Bayer.

A GSK também disse em fevereiro que, uma vez que a Haleon fosse listada como uma empresa separada, a Pfizer nomearia dois membros para seu novo conselho e a farmacêutica britânica renunciaria ao seu direito de representação. No momento, Brian McNamara, CEO da GSK Consumer Healthcare, foi designado como CEO da companhia.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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